Imagem: http://m.mdemulher.abril.com.br/familia/modo-frances-educar-filhos-revela-preciso-preservar-direitos-pais-778030
Com a infância ocupando uma importância na sociedade nunca antes vista, cabe sempre a comparação e reflexão a respeito dos diferentes modos de exercer a parentalidade.
Segundo especialistas no assunto, os pais brasileiros costumam seguir mais o modelo americano de educação dos filhos, onde os adultos vivem em função das necessidades das crianças e com grande dificuldade em colocar e manter limites. As consequências que observamos, com frequência, são negativas para a formação e desenvolvimento dos pequenos.
O livro de Pamela Druckerman, jornalista americana que morou na França, mostra que os franceses seguem uma outra linha de educação parental. Preservam o espaço dos pais, ensinam as crianças desde cedo a dizer "por favor" e "obrigado", a esperarem para comer à mesa com os adultos (experimentando de tudo) e a irem para a cama no horário adequado.
Os pais franceses, em sua maioria, também não sucumbem às birras e aos comportamentos inadequados que aqui faz com que muitos cedam às vontades das crianças, que passam a usar estes comportamentos como estratégia (eficiente!) para conseguirem o que querem.
Mesmo nos EUA já há um grande movimento em prol do "slow parenting", na busca de uma atuação mais equilibrada dos pais. No Brasil, este movimento ainda é tímido; com frequência vemos mães e pais que se sentem culpados por imporem limites ou não atenderem a todas as vontades dos filhos.
Cabe pensar na dimensão em que os filhos têm em nossas vidas para o bem deles e da família. Como diz a reportagem cujo link segue abaixo, "criar filhos é um plano e não um projeto de vida".
http://m.mdemulher.abril.com.br/familia/modo-frances-educar-filhos-revela-preciso-preservar-direitos-pais-778030
Ótima leitura e boa semana!
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