Muito se discute nas escolas
sobre problemas e distúrbios de aprendizagem. Problemas de aprendizagem exigem
um olhar apurado e investigativo para que intervenções escolares sejam
realizadas.
O aluno que não participa das
aulas e com baixa autoestima isola-se dos colegas por não conseguir ler ou
escrever como os demais. Assim, demonstra agitação nas aulas, porém tem um
grande potencial para o handball. A
menina é muito quieta e tímida, chora com muita facilidade, isola-se dos amigos pois não domina o cálculo mental e assim distrai-se com facilidade
durante a aula. Ele pode ser rotulado como hiperativo, mas tem chances porque se
destaca no esporte. Ela passa inicialmente despercebida, afinal é distraída,
deve ter déficit de atenção.
Os distúrbios de aprendizagem
podem ser originados pela sociedade, como afirma a psicopedagoga argentina Alicia Fernandez. Mas estariam os problemas e os
distúrbios de aprendizagem relacionados às determinações sociais do gênero
masculino e feminino?
Do ponto de vista psicopedagógico,
concordamos com Fernandez quando assinala que o professor deve ficar atento aos
estereótipos socialmente estabelecidos no desempenho da autonomia do pensamento
de meninos e meninas.
Os problemas de aprendizagem
podem ocorrer muito próximos ao professor. Há necessidade de aprimorar o olhar
preventivo.
Sugerimos a leitura do artigo de
Alicia Fernandez, publicado na Revista Nova Escola,
APRENDIZAGEM TAMBÉM É UMA QUESTÃO DE GÊNERO, segue o link abaixo: