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São Paulo, São Paulo, Brazil
Prevista é um projeto psicopedagógico preventivo com o objetivo de pensar a Educação de modo geral, assim como atualizar e discutir problemas e distúrbios de aprendizagem escolar. Coordenação: Ms. Elisa Maria Pitombo, mestre em Psicologia, Psicopedagoga, docente no Instituto Sedes Sapientiae, Integrantes: Helena Raymundo - Psicopedagoga e Psicodramatista, Roseli Gomes de Sousa - Psicóloga e Psicopedagoga.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Crianças que param quietas

Fonte da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/02/1584824-trocando-corrida-pelo-celular-criancas-podem-perder-habilidades-motoras.shtml









O jornal Folha de São Paulo de hoje, em sua seção Equilíbrio, traz um artigo com o mesmo título da chamada desta publicação.

Os especialistas em desenvolvimento infantil chamam a atenção para as consequências da mudança de hábitos das crianças, que trocam cada vez mais as brincadeiras que exigem maior movimento corporal por celulares e videogames.O artigo fala, principalmente, da perda de habilidades motoras e de problemas de obesidade infantil que por si só já são bastante preocupantes, mas temos chamado a atenção neste Blog para o impacto que a inatividade física pode ter na cognição e na aprendizagem.

Estudos em neurociências do aprendizado mostram que o envolvimento do corpo nas atividades e na exploração do espaço é componente fundamental para o desenvolvimento de diversas funções cognitivas, entre elas a atenção, memória, motivação, além de levar à construção do esquema corporal a partir do qual a criança pode conhecer a si e relacionar-se com os objetos fora de si. Em suma, aprendemos com o corpo integrado em sua relação com o ambiente.

Como fenômeno ainda muito recente, ainda não está claro todo o alcance que esta mudança de hábitos poderá acarretar. Mas avaliações preliminares recomendam fortemente que os pais mantenham-se "no comando", limitando o uso dos aparelhos eletrônicos e criando oportunidades para que as crianças brinquem as brincadeiras mais tradicionais da infância como correr, andar de bicicleta ou patins e outras do gênero.

E que as escolas cuidem de não ocupar todo o tempo da criança com a aprendizagem acadêmica, mantendo tempo e espaços para as atividades físicas livres e dirigidas.

Leia mais em:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/02/1584824-trocando-corrida-pelo-celular-criancas-podem-perder-habilidades-motoras.shtml