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São Paulo, São Paulo, Brazil
Prevista é um projeto psicopedagógico preventivo com o objetivo de pensar a Educação de modo geral, assim como atualizar e discutir problemas e distúrbios de aprendizagem escolar. Coordenação: Ms. Elisa Maria Pitombo, mestre em Psicologia, Psicopedagoga, docente no Instituto Sedes Sapientiae, Integrantes: Helena Raymundo - Psicopedagoga e Psicodramatista, Roseli Gomes de Sousa - Psicóloga e Psicopedagoga.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A atenção nossa de cada dia...

Imagem: jornale.com.br


Nunca a questão da atenção tem sido tão considerada como requisito fundamental para a aprendizagem como nos dias de hoje.
A multiplicidade de estímulos visuais e auditivos perpassa o cotidiano de todos nós. A capacidade de selecionar qual deles é mais relevante tem sido uma tarefa difícil. A aceleração na execução das tarefas cotidianas tem sido exigida pela sociedade como sinônimo de eficácia e eficiência. Diante desse impasse, entre os estímulos visuais e auditivos e a imposição social da aceleração do tempo, surge uma dificuldade - prestar atenção para decidir, pensar, opinar e aprender.
O ato da atenção, como afirma Wallon, representa uma conquista do ser sobre o meio que fornece a confirmação de uma aptidão.
Aprendizagem humana envolve a atenção. Há uma seleção de estímulos através da percepção, através de atos e pensamentos para que o indivíduo inicie o seu aprender.
Prevenir a desatenção relacionada aos problemas de aprendizagem escolar é a possibilidade para resgatar a atenção e a aprendizagem.
Como estaria se desenvolvendo a atenção na sociedade pós-moderna?

Sugerimos o trecho Problemas de atenção na pós-modernidade no texto de WOLFF, PITOMBO Brincar e aprender na sociedade pós-moderna: implicações para a Psicopedagogia no link abaixo
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S141569542011000200008&script=sci_arttext
ou direto pela Pepsic busque o artigo pelo nome das autoras (http://pepsic.bvsalud.org/scielo e clique na opção "Pesquisa de Artigos").



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Dificuldade é bom para a aprendizagem?

Nesses tempos em que é comum ver os pais se mobilizarem para proporcionar um ambiente o mais facilitador possível para os filhos, este artigo dá Revista Época nos faz pensar em algo que muitos já percebem: facilidade demais não contribui para a boa aprendizagem e para o desenvolvimento da criatividade.

Enfrentar obstáculos leva a busca de soluções e estas muitas vezes exigem criatividade, ousadia e novas ideias. O que frequentemente leva a novas experiências e a novas aprendizagens.

Para criar ainda mais polêmica, algumas pesquisas mostram que a escrita à mão estimula melhor o cérebro que a escrita no computador. E vão além: experimentos mostraram que a qualidade da aprendizagem foi melhor com a inserção de obstáculos à concentração que em situação sem os mesmos.

A falta de dificuldades pode comprometer o entendimento do que realmente se quer, já que quase tudo está disponível, e consequentemente a luta para a realização dos desejos.

Em contrapartida, sabemos que a equação quanto mais dificuldades melhor a aprendizagem não é verdadeira em todos os contextos - se não fosse assim, a trajetória de grande parcela da população brasileira que enfrenta tremendas dificuldades seria diferente desta que vemos.

Fica a pergunta: onde está a medida? Em quais momentos e situações cabe colocarmos obstáculos para que as crianças e jovens possam desenvolver melhor seu potencial?

Esse é certamente um tema para muita reflexão e discussão!

Segue o link do artigo publicado pela Revista Época:

O LADO BOM DA DIFICULDADE

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/01/o-lado-bom-da-dificuldade.html